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Vivo uma tempestade
A minha alma é uma tormenta
O meu corpo um mar em fúria
Que em espuma nas rochas rebenta
O meu sangue são versos envenenados
Nos céus cinzentos, espalhados
Clarões estrondosos sem luz
São ventos que rasgam os astros
Que despem sonhos e mastros
Do universo que me conduz
Ah! Vendaval que sou em mim
Fragmento de tempo, intemporal
Condenado neste degredo
Adamastor, que de assombro
Apenas sou o meu medo
jorge@ntunes
4 comentários:
Meu querido,belíssimo poema!!!se algo não vai bem, não fique atormentado em vão... temos que enfrentar as tempestades e os vendavais sem nada temer, nos lemes da nossa vida temos todas as direções, só nos compete lutar...e acredito em ti.
És infante,forte...guerreiro.
Na verdade ÉS UM PRESENTE DO SENHOR
Um grande abraço :)
Paz e muita Luz.
ADORO-TE
Não tenhas medo...eu estou aqui.
Beijos no teu coração
Belíssimo poema, Jorge. Como sempre. Beijinhos
mais um post MUITO bom
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