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Na rua breve dos meus passos
Há gentes que passam inconstantes
Cruzam-se, tocam-se, misturam-se
Na mínima matéria dos amantes
Na química figura dos sonhos
Na consequente ideia da física
Cada molécula invisível, revela-se
No acto físico da mímica
Um universo desconhecido
Algures perdido no cosmos visível
A aparente união universal
Do que afinal é indivisível
Impulso genético
Descarga de alta voltagem
Instinto do imenso nada
Ou criação de um deus selvagem
Nada importa. Não agora
Que na rua breve dos meus passos
Sou eu também o tudo e o nada
Na lei da relatividade de quem ou do quê
que me jogou aos dados
jorge@ntunes
3 comentários:
Visito-te, mas tenho comentado pouco. As palavras são sempre pequenas para poder expressar o quanto acho sempre bela a tua poesia. Tu sabes disso. Na última semana, também sabes, que a emoção tem tomado conta de mim, como eu nunca imaginei que pudesse acontecer. Desculpa este arrazoado todo. Beijinhos, Jorge.
Oh! Mon Amour,concordo perfeitamente contigo...tudo é relativo.Gostei!!!palavras reais e sinceras...somos frutos de uma sociedade desumana e injusta...é por esta razão que estamos pagando um ALTO preço para sobrevivermos neste Universo conturbado.Mas temos que pensar positivo, pois ainda há uma luz no fim do túnel.
Desculpa se dei uma derrapada e sai fora do contexto.
Deixo-te um beijo grande e muita Paz...:)
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