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Ás vezes de tanto pensar
Nas coisas vãs do momento
Chego quase a acreditar
Que vivo, ás vezes penso
Mas eu não penso, eu existo
Numa incerteza qualquer
Ás vezes, é, apenas isto
Outras, nem isso sequer
Caído do meio das pernas
Desse universo que é mãe
Desci à terra, das trevas
Sou quê que ninguém tem
Sou singular entre iguais
E em cada igual me revejo
Ás vezes parece demais
Bem menos do que desejo
E nesta subsistência em que existo
Nesta aparente contradição
Ao não pensar, eu insisto
Em pensar coisas em vão
jorge@ntunes
2 comentários:
Muito lindo!!!Mas com um tom melancólico,não entendo o pq dessa amargura.Deixa eu enxugar estas lágrimas que teimam em cair.Um dia fizeste isso para mim, agora, chegou a minha vez rsrs...Desnude mais seu coração e deixe que nele vibre em tom maior.O AMOR.
Beijos ternos e fica na Paz...
Geminiana.
Nunca que eu ficaria brava de uma pessoa que escreve coisas tão bonitas, pegar uma imagem do meu blog...
Adorei suas imagens tambem viu
=**
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