Horas mortas do meu tempo
abraçadas pelo vento
enlutadas pela alma
rebuscadas num lamento
na forma de um pensamento
tão vazio de ser nada
tempo sóbrio de ilusões
nos minutos das paixões
nos segundos da razão
tempo sem contemplações
no compasso das tentações
no bater de um coração
e não sou gente de lugares
não sou corpo nos olhares
que julgam saber o fim
não sou meu nem sou de vós
não sou nascente nem foz
sou o que resta de mim
estas cinzas negras de dor
na forma de outro momento
alma deste, que não sou
este que foi... senão... vento
jorge@ntunes
9 comentários:
Belíssimo! Não tenho muitas palavras para dizer além das que já te disse : estou contente que tenhas colocado o poema, fizeste muito bem. Com o tempo, as cinzas deixarão de ser cinzas, e tu escreverás um poema cheio de luz e esperança, e será sempre belo! Se não, juro, nunca mais vejo o 'Moulin Rouge' contigo!! Juro mesmo...Ehehehehe Beijinhos, querido.
Fico feliz por te ver postar novamente...
Mas, apesar de compreender a tua dor... as tuas cinzas... prefiro que te deites nas recordações do seu colo, e que recordes o que tiveres de bom, para aqueceres a tua alma...
Enfim, novos dias se avizinham, e está na hora de secar os lagos de dor...
Já te chega... não achas?
Deixo-te um beijo
Olá Jorge
"senão...vento"... ao belo nada se lhe acrescenta - e é BELO muito belo o teu poema.
Beijinhos
Bfs
Tou com dificuldades em encontrar o que te dizer e como tal deixo-te apenas muitos beijos...
Olá Jorge,peço-te mil desculpas,mas
não vou deixar nenhum comentário...
SEM PALAVRAS...Fica um super-beijo.
Paz...Muita Paz.Que teus dias sejam
cheios de glória.**Geminiana**
Um poema demasiado profundo que reflecte todo o sentimento contido. Um beijo enorme
Ficamos a espera do ressurgir da fénix... e o agrado a que isso nos irá conduzir... beijo de "um tamanhinho assim"
não tenho palavras, deves ser uma pessoa super sensivel, acredita k por muito k a vida nos faça sofrer, à sempre outro dia...força mt força.
um beijo
Olá meu amigo.
Só hoje venho agradecer-te teres estado comigo no dia do meu aniversário. O privilégio foi meu.
Espero sinceramente que continues a viver e a dar-nos os teus belíssimos poemas.
Sempre ao dispor.
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