segunda-feira, novembro 14, 2005
asa de artemisa
O teu olhar dói
De um sentimento por saber
Na soma das vezes quero sorrir
Nessa dor que já foi prazer
Te abrigo na asa de não te querer
Tão perdido nesse olhar
Vagueio por onde me possa refazer
Renascer para te reencontrar
Achar onde não te quis perder
Outro sonho que quiseste teu
Buscas-te um novo Orpheu
Em cada noite por acontecer
Me desejaste noutro lugar
Um lugar misto de magia
Onde a wicca me fez rainha
Na tua verdade a fantasia
A tua mentira de cada dia
Alimento da minha ilusão
Debruça na Artemisa
Este sentido sem razão
Esta razão sem sentido
Este sentir esculpido ao vento
Me faz espírito vivo
Onde vivo o momento
Escuto o sofrimento
Algo tão nosso
Tão louco
Sempre foi pouco
Sempre foi vento
E nunca o contento
De te ter eternamente
Para lá deste mundo que nos destrói
Desse teu olhar que me dói
Gnose & jorge@ntunes
um poema que a dois se constroi do nada ou do tudo... uma asa que nos sobra para sonhar
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7 comentários:
Pensei muito se te havia de escrever ;) e depois no que havia de escrever. Como já tinha comentado este texto no blog da Gnose achei que o meu comentário devia ser o mesmo, assim
"Algo tão nosso
Tão louco
Sempre foi pouco
Sempre foi vento
E nunca o contento
De te ter eternamente"
Será que esse contento não existirá um dia? Eu espero alcançá-lo...
Que vocês escreviam maravilhosamente eu já sabia e já vos tinha dito (individualmente, claro) mas hoje os vossos trabalhos conjuntos tão a deixar-me maravilhada! Parabéns mais uma vez!
Beijinhos grandes...
Bonito este trabalho a duas mãos. Parabéns a ambos pelo trabalho.
Olá jorge
Agradeço a tua visita. Espero que voltes sempre
Agora vou conhecer o teu "espaço" Fica a promessa que voltarei!
Um beijo
Está excelente! A duas mãos, com dois sentires. Um beijo a ambos.
Uma dupla perfeita...um efeito excelente :) Beijinhos
Obrigada pelo tempo que estiveram comigo na blogosfera, coloquei o meu último texto e beijo-os a ambos. Continuem a escrever, sempre.
Mais um poema a duas mãos belissimo..., gostei muito!
Um beijo aos dois
Lina (mar revolto)
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