quinta-feira, outubro 13, 2005
absurdo
Não se prendam em meus versos
inversos à vossa vontade
rasguem meus sonhos, se invejam
esta incerteza e ansiedade
não ditem as minhas palavras
que o vento, as não ouça, nem leve
mais longe, que este destino
que tanto me trapaça e segue
virai costas ao meu rosto
ás lagrimas que vos demando
errai longe, deste meu vicio
de vos renegar e ir amando
deixai o meu lamento soluçar
a minha alma sangrar
o meu absurdo viver
não me queiram ver já morto
em outra morte envolto
em que eu não queira morrer
jorge@ntunes
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6 comentários:
Ah Jorge!! Caramba, esta música eu adoro!! Que maravilha...com as tuas palavras!! Estou assim, para o extasiado...completamente envolvida! É lindo o poema. Beijos
É mesmo absurdo falar-se em morte, quando o que se pretende é vida!
Adoro esta música ;)
Beijokas
"deixai o meu lamento soluçar
a minha alma sangrar
o meu absurdo viver"
É tudo menos isto que me apetece deixar-te fazer...
Adorei todo o texto e acho que a música ficou a "matar" aqui!
Beijinho muito grande, amigo!
"Vive de forma a que a tua presença não seja notada, mas sim que a tua falta seja sentida."
Beijos
Paula Antunes
olá!Palavras ditam o que sentimos ou simplesmente palavras...o poema é lindissimo,senti presença nas suas palavras,viva a vida e deixe a morte!
Se está vivo foi concerteza fruto de um amor,por isso não ha nada melhor do que sabermos que a vida tb é amor,certamente existe muitas razões para viver e se ainda não as sente ou não as encontrou,vai encontar,eu acredito no destino e certamente o seu tem uma razão de ser,viver um dia de cada vez é o ideal!jinhos
fatima
absurdo será desperdiçar toda essa capacidade de amar...
Um abraço muito apeeertado...ufa...!
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