terça-feira, outubro 12, 2010
Toca uma música qualquer
Nesse bar onde mulher
É só mais um fundo de garrafa
Onde se toma à colher
A bebida que vier
Calar a alma
E entre afagos e cigarros
Entre promessas de sexo
Mais duas bebidas se engolem
Até ao auge sem nexo
Entre as pernas a solidão
Entre as mãos a cabeça perdida
Um cigarro mais, a tentação
E uma mulher-bebida
Nada que dinheiro não pague
Que bebida não apague
Por umas horas que sejam
Tudo à volta se revolta
Roda-viva que destrona
Certezas que não se almejam
Entre duas bebidas
Desprendem-se vidas
Soltam-se a lágrima
Entornam-se silêncios
Adormecem-se lamentos
Em tantas bermas de estrada
POETIK
I PRÉMIO DE POESIA jorge du val 2010
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2 comentários:
O poeta não escreve livros para serem lidos?
E sendo assim, que o seja em qualquer lugar, em qualquer tempo, mas que os versos e rimas toquem a alma.
Quem sabe, não tenha sido por isso que descobristes que eu, uma brasileira do Sul do Brasil, o li no Porto, para que continues sempre, tocando-nos a alma!
BEIJOS DA LOIRA!
Lena
A tortura do supérfluo... O vazio da espera... O mundo dos que não se encontram!
Linda maneira de expor a realidade, o cotidiano.
Boa Tarde meu Amigo,
Bj
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