domingo, outubro 10, 2010
Há na morte todo o sentido da vida
Toda a vida que jaz em sorte
Toda a incerteza do destino
E todo o destino é morte
Acendam já essa vela
Abram de par em par a janela
Que a alma já julga partir
Só a carne degela
E a alma que já foi dela
Nova morte vai seguir
Soprem os ventos, amainem as velas
Que a nau vai sem sentido
Acordem! Icem agora a hora
Que o sono é outra morte no caminho
Clamem a vida e a morte
Como carne da mesma existência
Uma que podre caminha
Outra sendo, a eterna decadência
POETIK
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2 comentários:
A Morte como única certeza e a decadência como escolha...
BEIJO!
trágico...
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