domingo, setembro 26, 2010
Há folhas de Outono
Perdidas em meu sono
Escondidas na minha vida
Há um leve ofegar
Da alma que toca o mar
Da minha desdita
Tudo permanece oculto
Sombra de um vulto
Que já foi meu
Há ruídos no universo
Que diriam num verso
As lágrimas do céu
Sou como a folha morta
Que poisa à tua porta
À tua espera
Folha seca, quebradiça
Entre a morte e a cobiça
De uma nova primavera
Pela manhã tudo se apaga
Sou uma folha mais na estrada
Um Outono mais vindo tarde
Abres a porta e és o vento
Que como por magia do tempo
Desse caminho me varre…
POETIK
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2 comentários:
Maravilhoso!
Belo, sublime e dilacerante como a poesia deve ser sempre.
BEIJO!
hsuahsuhsuahushaushasa
poisé, teu poema no meu blog..
agora ja sabes que ganhastes uma fã . *-*
eu amei , simplesmente amei a primeira vista as tuas palavras .
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