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O tempo que me sobra
É talvez a hora da saudade
Aquele último suspiro
De verdade
Estremeço perante a dúvida
Razoável ou não
De que a morte
Me consuma a ilusão
Perante o fim inolvidável
Perante o cair do pano
As palmas consagradoras
De todo o desengano
O tempo que me sobra
É talvez uma hora já ida
Aquele último suspiro
Que afinal nunca foi vida
POETIK
2 comentários:
o poema está maravilhoso, e seu desfecho, belíssimo.
http://terza-rima.blogspot.com/
Gosto sobre todos os outros porque me diz qualquer coisa.
Lindissimo
Um abraço
Susete
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