quinta-feira, outubro 02, 2008
hoje... sem teu beijo
Hoje a lua não nasceu
Não se abeirou da minha janela
Hoje, a noite nasceu
Apenas breu. Saudade dela!
Musa das minhas horas tristes
Das minhas insónias carpidas
Num mar aonde me existes
Noites, sem ti, perdidas
E a lua, imagem tua
Desse longe a que não chego
Por mais que corram meus sonhos
Por esse céu, a que não pertenço
Hoje escrevi-te versos
A ti, lua, deste meu poema
Mas tu não estás. E onde estás
Passas sem mim, vaga, serena
Mas o vendaval que me assola
O poema que me molda
Este sentir de te não ter
Rima com a noite que me devora
De me perder nesta hora
De me sentir a morrer
Foste deitar teu corpo
Foste, sem um último beijo
Foste, sendo lua, sendo noite
Ficou-me por ti, o desejo
Dormes talvez, ou talvez
Nem durmas nunca, não sei
Escrevo poemas sem ti
E que só pra ti escreverei
E da minha janela que fecho
Sem ver da noite o desfecho
Deste poema que me sonega
Sonho-te lua e desejo
E espero sempre o teu beijo
Que esta noite, hoje, me nega
jorge@ntunes
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1 comentário:
Estende a mão
Sente a minha pele pedindo a tua
Mesmo por entre a roupa
Fecha os olhos
Cheira o meu querer-te tanto
Mesmo que eu não esteja
Abre a boca
Saboreia e beija-me
Mesmo que não me vejas
O beijo que não sentiste da minha boca
Sente agora com o coração
Amo-te muito para além de mim
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