domingo, março 23, 2008
poema de embalar
Dizias baixinho
Dorme meu menino
Meu menino d’oiro
Dorme pequenino
Que eu canto baixinho
No teu sono afoito
E no embalar
Do teu doce olhar
Nem sempre dormia
Do teu encostar
Ficava a olhar
Teu rosto que sorria
Dizias baixinho
Dorme meu menino
Que a noite voltou
Dorme pequenino
Que eu canto baixinho
Meu lindo menino
Que a mãe mais amou
E no embalar
Do teu doce olhar
Eu era feliz
Do teu encostar
Ficava a olhar
Olhar de petiz
Balança, balança
No teu colo a esperança
No teu peito quente
A doce fragrância
Em tons de criança
A tua semente
Dorme, dorme, pequenino
Dorme, dorme, que é já tarde
Dorme, dorme, meu menino
Nesse sono sem idade
Dorme, dorme, pequenino
Neste colo que te sente
Dorme, dorme, meu menino
Em meus braços para sempre
Dorme, dorme, pequenino
Que não te deixo sozinho
Que não te deixo perder
Dorme, dorme, meu menino
O teu mais belo soninho
No embalar do meu ser
E na paz desse sentir
Nessa voz já fugir
Fecho os olhos, esqueço os medos
Nesse abraço tão profundo
E quedo, me tenho em ti
Agora que adormeci
Agora que em teu sonho
Durmo
jorge@ntunes
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2 comentários:
Eu lembro-me deste poema....
Bjs
Um poema de embalar e de emocionar!
Lindo demais.Só você,meu menino lindo, para escrever com tanta ternura e carinho!
ADORO-TE :)
Beijinhos cheios de saudades:)
Fica na Paz!
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