quarta-feira, março 19, 2008

absurdo





Tudo é confuso e célere
Cai sobre nós verticalmente exacto
Cai, com todo o peso do absurdo
Como o pano sobre o fim do acto

Como se depois, da peça começada
Não pudesse ser nunca acabada

E sem fim à vista
Sem matéria para a findar
Fosse cada actor em nós
O peão de um qualquer alienado sonhar

Em cima de um palco transversal
A uma plateia desocupada de sentidos
Que aplaude por patético mecanismo
A ausência de nados vivos

Tudo é confuso
Aquém difuso
Um pouco ao acaso do vento

Sempre à espreita
Do final do acto
Do final do lato
Piedoso... Tempo...

jorge@ntunes

3 comentários:

Anónimo disse...

Tudo é confuso
Aquém difuso
Um pouco ao acaso do vento


Um poema bem escrito...palavras autênticas.Parabéns!



Concordo com vc,mas podemos mudar este quadro, só depende da sua atitude..da maneira como vc olha e enxerga a vida.Para tanto, temos que ter três coisa... FORÇA... FÉ E ESPERANÇA.

AMEI!

Beijinhos ternos :)

Fica na Paz!

Anónimo disse...

Passei para te deixar um super-beijo.Te cuida! Até breve.

Bjs

ADORO-TE MY LOVE:)



Fica na Paz!

Anónimo disse...

Ora ai está um bom filme...se não viste vê tenho a certeza que vais gostar

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