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Lágrima que se derrama absoluta
Nesse leito morno apetecível
Para trás deixa o sondável
O real, o visível
Espaço de tempo sem espaço
Para esse espaço sem tempo
A correr, a permanecer, no teu leito
A ganhar forma no vento
Lágrima que busca amor
Nesse mar que já pressente
Teu corpo, meu naufrágio
Que te deseja, que te beija, que te sente
Lágrima que sou em ti
Deste sentir que nos envolve
No teu leito, no teu corpo
Sou lágrima que se dissolve
jorge@ntunes
3 comentários:
Querido, está DIVINO teu poema...mudaste o perfil dos dois últimos poemas e ficou bem mais cativante, cheios de amor e ternura.Adorei!!!Gosto quando vc fala de amor.Tens mesmo a poesia nas veias...consegue brincar com as palavras...é a mais doce e pura emoção.Acredite... sempre que aqui venho inspiro e expiro o AMOR.
Um grande abraço e bjs mil.
Geminiana
Belo, Jorge. Beijos.
Tinha que te ler e senti na verdade esse teu sentir.Que dizer ...simplesmente...deslumbrante. Um beijo enorme e votos de um bom fim de semana :)
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