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Rasguem os meus poemas de amor
que as Dolcineias são vento
são versos perdidos ao dissabor
calafrios de um momento
são palavras que a febre alucinam
são tormentos de uma loucura aflita
são ilusões que me dominam
pesadelos da minha fadiga
rasguem essa vida na minha morte
essa inexistência incapaz
na desgraça como dote
alma penada sem paz
rasguem meus poemas de amor
que eles são lágrimas em mim
são em mim a minha dor
versos que ardem que consomem
que me desleixam do real
poemas que em mim são fome
carência que me é fatal
profecias sem destino
amargurados na alma
folhas soltas de um delírio
que não se contenta ou acalma
poemas, nascidos do fim
odisseias de sonhos torturados
versos que em mim
vagueiam, inacabados
jorge@ntunes
4 comentários:
É bom que os poemas sejam inacabados...eu não os rasgarei!! Beijos.
Querido, desculpe,jamais rasgarei teus poemas de amor, pois para mim são vida.Os guardarei com muito carinho , principalmente oq te valeu um Prêmio.Lamento que eles te amargurem a alma, te causando dor, mesmo assim, vou guardá-los como te guardei no coração.Amo vc.
Um grande abraço e fica com Deus.
Só para deixar um abraço!
Esqueci-me...esta música é linda!! Mas isso já tu sabes, por isso a colocaste...Beijos.
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