quarta-feira, junho 21, 2006

vieste...



Sempre vieste...
Julguei-me sempre pla tua inexistência.
Paciência.
Não posso ganhar sempre, e eu nunca ganho.

Sempre vieste...
Mesmo contra todas as ciências ou crenças.
Teimosa como és vieste talvez por isso.
Mas nada disso, neste instante importa. Vieste.
E agora?

Entende que toda a vida te descrevi poema,
Criei-te miragem, fantasia.
Agora não sei que faça, não sei que diga.

Sorris porque sabes que quando tomamos
Por real o impossível,
O possível já não nos cabe mortal.

Vieste... estás aqui nos meus braços...
Perdoa-me...
Nunca antes tocara um sonho...

jorge@ntunes

3 comentários:

Andreia disse...

esperarmos... e consequentemente idealizamos conversas, momentos.. e quando se dá o encontro não sabemos o k fazer nem o k dizer... e se calhar a espera foi mera ilusão.. se calhar já nem o/a queremos tanto..
às vezes acontece :)
gostei de te ler...

Anónimo disse...

Querido, está sublime este poema...está um sonho.Sou teimosa sim...vou continuar lendo-te, sabes porque?Porque...

Beijosss mil :)


Geminiana

Maria Carvalho disse...

Belíssimo como sempre. Beijos.

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